sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Existem duas verdades?

Por Mark Hansard

Um dia, não faz muito tempo, eu estava conversando com um estudante no campus sobre Cristianismo. Ele era esperto, inteligente e eu poderia até dizer que ele tinha vasto conhecimento em ciência e filosofia.

"Cristianismo é bom para VOCÊ", ele disse, "mas não é certo pra mim. Eu acho que você deve acreditar em qualquer coisa que te faça feliz e te dê paz".

"Bem, você pode estar certo sobre isso", eu disse. "Eu não estou aqui para colocar minhas opiniões na sua cabeça. Deixe-me lançar algumas idéias e veja o que você pensa a respeito delas. Há dois tipos de verdade", eu disse. "Há opinião, ou preferência, tipo ' eu gosto de sorvete de chocolate.' Algumas pessoas gostam de chocolate. Algumas gostam de baunilha. Algumas são melhores em contabilidade, outras em espanhol.

"No entanto, existe outro tipo de verdade, a verdade científica. Por exemplo, a gravidade existe quer você acredite nisso ou não. Antes da gravidade ser descoberta, maçãs já caíam no solo, certo"?

"Certo," ele concordou.

"Agora a maioria das pessoas acham que religião é a mesma coisa que OPINIÃO", eu continuei, "como um sabor de sorvete favorito. Mas a Bíblia indica que a verdade espiritual é como a LEI DA GRAVIDADE. É uma verdade, quer você acredite ou não.
"Agora, a questão de a Bíblia ser verdade ou não, é outro problema", eu disse. "Mas a idéia é esta: a Bíblia diz que nossos pecados nos separaram de Deus, e o único caminho para resolver este problema é através de Jesus Cristo.

"Você pode acreditar em qualquer coisa que queira. Eu não estou aqui para forçar você a acreditar em mim... Mas se você estiver certo e eu errado, eu não estou perdendo nada. Quando eu morrer, eu simplesmente voltarei ao pó. Se eu estiver certo e você errado, você passaria a eternidade separado de Deus. Não vale a pena pelo menos investigar isto?"

Eu podia afirmar que o tinha feito pensar.

A maioria das pessoas acha que a idéia do Cristianismo ser o único caminho para o céu é repugnante. E eu não as culpo. Soa arrogante. E pra falar a verdade, alguns cristãos SÃO arrogantes mesmo. Mas eu acho, que na maioria das vezes, o que essas pessoas "desligadas" acham é um simples mal entendido. Quando Jesus disse "Eu sou o caminho, a verdade e a vida", Ele não estava se gabando e dizendo "Eu sou o melhor. E Eu só levarei para o céu quem seguir o meu caminho".

Pelo contrário, era como se dissesse, "há só um caminho para atravessar o Grande Canyon. Você não pode atravessar pulando, andando ou dirigindo. Você tem que pegar um helicóptero". A natureza do problema significa que há somente uma única solução.
Nossos pecados tornaram impossível alcançarmos a Deus. Se nós estamos tentando ganhar a aceitação de Deus por nossa vida "reta", não vamos a lugar algum. Se nós estamos tentando ser religiosos para alcançar a Deus, também não vamos a lugar algum. No entanto, Deus pode nos alcançar. Jesus Cristo veio, então podemos ser perdoados, podemos ter um relacionamento com Ele. Nós podemos tentar alcançar a Deus por boas obras ou esforços religiosos, mas Jesus disse que isso não funcionaria.

Jesus não só disse, "Ninguém vem ao Pai a não ser por Mim", mas também disse "Todo aquele que ouvir minha palavra e acreditar em quem Me enviou, tem a vida eterna e não será condenado; pois passou da morte para a vida". Agora, se existiram outros homens, que foram Deus, eu acho que haveria outros caminhos para o céu! Mas Jesus é a única pessoa na história, que eu saiba, que se encaixa nas exigências.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Normal?

Eu nunca fui uma menina normal...
Lembro que na minha quarta série, a professora mandou todos os alunos da sala escrever no caderno palavras bonitas de se falar. Eu achava que eram palavras que a gente gostasse de falar, de pronunciar, enfim, então logo após a gente fazer, ela perguntou quais eram. Foi uma enxurrada de palavras ao mesmo tempo: “amor”, “amizade”, “alegria”, “felicidade”, “fraternidade”, “brincar”... e enquanto todos falavam palavras do tipo, a professora ia repetindo-as e confirmando com a cabeça. Até que saiu de mim: “pacote”. A professora, que estava no pique de balançar a cabeça, falou confirmando com a cabeça: “pacote...”. Mas aí então parou, fez uma cara de “ã?”, e repetiu, com outro tom: “Pacote??”... Bem, para mim pacote era uma palavra legal de ser falar. Eu gostava da pronuncia, do jeito que se falava. “Pa-co-te”. É, eu achava legal. Mas a professora não me compreendeu. E sorte a minha que nenhum de meus colegas ouviu. Poderiam ter me chamado de doida ou algo do tipo, e eu não curtia ser o centro das atenções (aliás, nunca gostei). Sempre fui muito tímida, e algumas vezes isso é um grande problema para mim. Mas ultimamente tenho tentado mudar a situação e me tornar uma pessoa mais comunicativa e menos calada.
Me lembro também da minha quinta serie, quando eu cheguei novata, e não falei com ninguém, ninguém mesmo. Só ousava falar meu nome (quando perguntavam) e nada mais. Quando comecei a me enturmar, cheguei a assustar uma garota quando falei meu primeiro palavrão lá (naquela época eu era uma pestinha). Para elas, “alta classe”, palavrão era uma coisa super anormal. Para mim, era normal sim. ERA. Bem, total que eu fui andar com meninos, já que as garotas eram frescas demais para ouvir um “porra”. E com os meninos, eu aprendi a ser moleca. Eu nunca fui feito as outras meninas. Eu nunca fui fresca. Umas vezes depois da infância, eu admito, eu tentei gostar de rosa. Mas, felizmente, não deu certo e hoje sou fã do básico, do preto e do cinza. Pink num é comigo não.
Lembro também de uma época , aos meus plenos 10 anos de idade, quando eu viciei em visitar o site “Assustador”. Isso é normal?? Uma menininha de 10 anos vendo "historinhas" de terror? Não acho que seja. Não a um tempo atrás.
Bem, além disso eu não consigo achar nunca a minha turma. Todas as meninas sempre acham de um jeito ou de outro, mais cedo ou mais tarde em sua pré-adolescência uma turma pra fazer parte. Eu nunca achei. E até hoje eu não acho.

Um dia quem sabe...

^^