sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Não quero uma revolução!

Eu quero ser a revolução!

O que você acha da filosofia "Deixo cada um fazer o seu, e eu cuido do meu"?
Humn... À primeira vista, parece totalmente coerente, e o mais correto a se fazer.
Mas, o que foram as revoluções?

Do dicionário:
repulsa

As Revoluções não foram feitas por um homem apenas. Um homem que quer revolucionar o mundo não pensa nele mesmo, mas nas outras pessoas. Como diria meu amigo Jéfte:
"E, quanto a fazer apenas o seu, ai do mundo se Jesus não tivesse 'chutado o pau da barraca' quando fizeram comércio no templo, ai do Brasil se milhares de pessoas não tivessem se manifestado contra a ditadura militar, ou contra o governo Collor, por estar 'julgando-os'... Não creio que mostrar que uma prática errada seja o mesmo que dizer que o Ministério 'X' não presta e isso ou aquilo."

Ele falou isso no contexto de uma discussão sobre 'julgar os outros, e cada um fazer o seu'.
Bem, eu diria que ele arrebentou em seu discurso. Nós não podemos simplesmente fazer o nosso e ficarmos calados. Também não devemos viver nossas vidas cuidando da dos outros sempre. Devemos cuidar da de todos quando se faz necessário, afinal, nenhum homem é uma ilha. Ou é? Eu não sou, há os depressivos que não saem de casa, mas isso é outra história.
Nenhum homem é uma ilha, e nem deve tratar a sua vida como uma. Tudo o que fazemos afeta alguém, absolutamente tudo. Como fazer o nosso, se ao fazermos o nosso, afetamos outros? Dois pontos em que já se vê que não podemos fazer o nosso (nosso, quando falo, é o de 'cada um') sem 'fazer o dos outros' de alguma maneira.

Voltando ao questionamento inicial: O que foram as revoluções? Vimos que muitas revoluções ocorreram ao decorrer da história da humanidade: Revolução francesa, inglesa, inconfidência mineira, iluminismo (que revolucionou a forma do mundo ver a vida), reforma da igreja cristã (que a dividiu em fragmentos distintos), entre outras. Chego à pergunta: Foi uma pessoa 'fazendo a dela' que fez essas mudanças acontecerem? Essa pessoa, 'fazendo a dela' eternamente conseguiria tais mudanças? Para mim, a resposta, claramente é NÃO.
As revoluções foram feitas por várias pessoas, que não se conformaram com as coisas que viam, que não se conformaram em 'fazer o delas', e sim 'fazer o de todos', melhorando e modificando o que não era certo e o que deveria ser melhorado, de fato.

Outro ponto das revoluções, foi que eles não falavam apenas. Palavras bonitas e discursos inspiradores, qualquer livro de Karl Marx tem. Eles foram além. Os revolucionários deram o passo mais importante para as mudanças: a ação.
Antes da ação, foram necessárias noites, semanas, meses de discussão, de noites mal-dormidas, de debates, de teorias, de planos. É como começar uma guerra: você precisa ter o plano de ação, você precisa das armas. Não se pode entrar em campo de guerra só com vontade de lutar, ou quem estava preparado acaba com seu exército em segundos. Por isso, primeiro, os revolucionários pensaram. Descartaram algumas idéias, aceitaram outras; A primeira revolução foi a das idéias. A base de tudo.
Depois então, o grande passo, o mais importante.
Não é fácil dar o grande passo. Algumas vezes, nós simplesmente não sabemos como dar. Achamos nossas pernas tão pequenas... Quando temos capacidade para uma longa corrida! Mesmo estando preparados para a luta, com nossas armas na mão... É tão difícil... Sabemos disso... Por isso aclamamos os revolucionários como verdadeiros heróis. Eles conseguiram lutar contra esse medo, eles travaram essa batalha mental, e depois a física, e venceram!

Não é fácil fazer revolução. É mais fácil ser a revolução, e depois 'fazer o de todos'.

Eu quero ser a revolução em minha vida. Eu quero mudar a situação ridícula que a Igreja de Cristo se encontra. Ricularidades como essa:

Ou como essa:

Você acha isso engraçado? Eu acho patético. Em pouco tempo nome de Jesus está movimentando tanto dinheiro quanto o mercado de petróleo! (Ok, não é tanto, mas é bastante). E isso é engraçado?

Revolução! Não quero continuar assim.
Primeiro as palavras, depois, a AÇÃO.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Feliz Ano Novo.

Não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam.


É... Fim do ano chegando, alguns planos se concretizaram, outros não. Alguns desejos se tornaram realidade, outros não. Algumas surpresas aconteceram, algumas idéias vieram à tona, algumas mentes amadureceram. Muitos não chegaram a ver o início desse ano, outros não conseguirão ver o fim. É, a vida é assim. Tudo passa rápido. Tudo tão depressa, como um piscar de olhos, então, as coisas mudam, e se tornam apenas lembranças.
Algumas lembranças perduram por toda a nossa vida (como nosso primeiro show), outras não duram mais que algumas horas (como fazer a tarefa da escola). Algumas lembranças viram fotos, outras, viram vídeos, e ainda tem as que viram apenas história. Mas são lembranças, merecendo ou não serem lembradas.
O ano acaba, e os shoppings se enchem enfeites coloridos. Como uma corrida eufórica para ver quem chega primeiro: as contas ou os arrependimentos, o natal chega. Natal? Que natal que nada. Natal é uma data comercial, ou na bíblia tem a data do nascimento de Jesus? Hunm, eu creio que não. Mas capitalismo é capitalismo. Seja no mercado go$pel ou não, de alguma forma, ele tem que lucrar com o nome de Jesus, certo?
Junto com o fim de ano, vem o sonhos e os planos. "Ano que vem...! Ano que vem...!", as pessoas dizem. Numa busca frenética por novas esperanças, numa busca egocêntrica por novas oportunidades, um novo ano vem, carregado de responsabilidades e de surpresas.
Afinal, o que um número vai diferenciar mesmo?
"Ano que vem, eu estudo". Por que não estudar esse ano? Por que não fazer as coisas agora?
Tantas pessoas pregam sobre o Carpe Diem, mas elas mesmas empurram com a barriga as responsabilidades! Carpe Diem só vale pra aproveitar o prazer?
O Reveillon se aproxima, salões de beleza se enchem de pessoas buscando a beleza artificial e superficial. As lojas lotam de seres tão perdidos quanto cegos em tiroteio. De todo lado, descontos mais baratos. Por todo lado, um 'compre aqui'. Dinheiro não é problema, elas ganham 13º pra isso mesmo, não é mesmo?
O Reveillon passa, as contas não.
O Reveillon passa, as esperanças também. Logo as pessoas acordam, depois dessa festança, com a cabeça doendo de tanto champagne. Vão para suas casas e vêem que os desejos de 'Renovação e Felicidade' que tantas pessoas desejaram não passaram de palavras vãs, não passaram de palavras vazias e sem sentido. O ano não muda a gente. A gente é que vai fazer desse ano, realmente um ano novo.



Ah, antes que eu me esqueça, Feliz Ano Novo.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

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Estava pensando em escrever algo profundo e longo aqui. Mas quer saber, não vale a pena. Ninguém está ligando mesmo.



Romanos 8:2

Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.