Solidão
Às vezes a solidão chega
De mansinho
Não avisa
E quando vejo, já se impregnou em minha pele
Me altera
Me rebaixa
Me chateia
Entristece...
Solidão, já não basta?
Fizesse de mim sua morada?
Vai, segue o teu caminho
Faz outro ser se sentir sozinho
Ou talvez não, não vai
Talvez tua presença
Seja minha única companhia
Talvez essa tristeza
Se converta em alegria
Incompreensível
Solidão, imprevisível!
Às vezes me machuca
Às vezes me ajuda
Mas eis que a poesia chegou
E as palavras aquietaram meu coração
Então, outro rumo tomou
Solitária, solidão!
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